quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ah, o amor cantado!

Com o recém lançamento de seu EP “Cartas na Mesa” (primeiro em carreira solo), Victor Pedreira aposta no mercado musical alternativo e independente de Salvador. Usando a psicologia a seu favor, a temática dos universos amorosos e as situações peculiares que vivemos em diferentes fases de diferentes relacionamentos não poderiam ser abordadas de forma mais sutil e delicada em suas músicas.
Victor, 25, começou a se interessar por música aos 8 anos de idade, quando começou a tocar teclado; aos 12, começou a tocar violão e montou sua primeira banda com amigos, nominada Catânia 39, onde atuou como tecladista; logo depois, aos 16, veio seu primeiro trabalho profissional, ainda em banda, como vocalista do grupo Trilha Urbana. Em 2010, Victor Pedreira decidiu seguir carreira solo. Aposta certa.
O baiano mal lançou seu “Cartas na Mesa”, produzido e cantado pelo próprio, e já teve todos os exemplares da Livraria Cultura de Salvador vendidos, além de ter sido sucesso de público e crítica. Influenciado pela bossa nova, soul music, jazz, blues e o pop rock de nomes como John Mayer, Los Hermanos, Jamie Cullum, Djavan, Caetano Veloso, Cazuza, Pedro Mariano e outros, os 6 singles lançados por Victor são agradáveis aos ouvidos, conquistando quem o ouve.
Baseado em reflexões e situações vividas por ele e por pessoas que o rodeiam, Victor, que toca violão e teclado, já compôs 45 músicas, sendo que 10 delas estão engatilhadas, e sendo preparadas para lançamento. 

Victor Pedreira ainda está se preparando para sair da Bahia e rodar o país, acompanhado por sua banda base, composta por Bruno Dantas (Guitarra), Reny Almeida (Bateria) e Márcio Montargil (Contrabaixo), mas enquanto isso não acontece, os baianos podem prestigiar, em primeira mão, o som do músico na noite de Salvador. Quanto a nós, no resto do país, podemos sentir o gostinho do som de Victor apenas através do MySpace, Facebook ou @VictorPedreira1 (no twitter).

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O rock dos anos 80 ainda vive

AINDA não muito conhecidos da nova geração fora do sul do país, o Nenhum de Nós é um exemplo de banda que deu certo. Sucesso de público nas décadas de 80 e 90, a banda teve início da maneira mais tradicional possível: um grupo de amigos que se conheceu em um lugar e decidiu tocar juntos.

Sady Hömrich (bateria) e Carlos Stein (guitarrista) e Thedy Corrêa (vocal) se conheceram na escola primária, em Porto Alegre, onde formam a "Agência de Detetives Mirins”. Na faculdade, influenciados pelo auge do rock, decidiram formar a banda e adotaram, como local de ensaio, a garagem da namorada do Thedy. O improviso reinava: uma bateria improvisada, uma caixa emprestada, um violão convertido (fazendo a vez de contra-baixo) e uma guitarra. Quando o “negócio” finalmente vingou, passaram a ensaiar no bar Bangalô, onde o Sady trabalhava como músico. Foi neste mesmo bar que o trio fez sua estreia.

A banda teve ajuda da sorte para se tornar sucesso. A boa música eles tinham, o talento também. Faltava um empurrãozinho. Depois de várias apresentações em bailinhos de carnaval, o Nenhum de Nós se preparava para abrir um show do DeFalla, na Sociedade de Amigos da Praia do Imbé (SAPI). Devido a um imprevisto, atrasaram-se. O destino deu conta do resto: ao invés de abrir o show, fechariam e, como o era o mesmo equipamento para todas as bandas, o produtor, Antônio Meira, e o DeFalla tiveram que esperar que os meninos tocassem. O produtor gostou da música e pediu uma demo que, dias depois, enviou às gravadoras. Com a imensa bagagem de 6 shows, Nenhum de Nós foi parar na cidade de São Paulo, onde gravou seu primeiro disco em junho de 1987.

Sady, Carlos e Thedy foram responsáveis pelos dois primeiros discos da banda. Para o terceiro, Extraño, contaram com a participação de Veco Marques (guitarra), co-autor de várias composições. Já em janeiro de 91, Nenhum de nós teve sua maior noite de glória; apresentaram-se no Rock in Rio II, no Maracanã, onde João Vicente (teclados) fez sua primeira aparição na banda. De lá pra cá, a banda mantém sua formação original, tendo a participação dos cinco integrantes em todos os discos, que hoje, conta com 16 discos.



A banda ficou conhecida por “hits” como “Das coisas que eu entendo”, “Paz e amor”, "Julho de 83", “Um girasol da cor de seus cabelos”, “Astronauta de mármore” e “Camila” – músicas reunidas nos álbuns "Nenhum de nós Acústico (Theatro São Pedro - 2003) e no o vivo em comemoração aos 20 anos da banda, nominado “Nenhum de Nós a Céu Aberto” (2005).

Curiosidades:
-Nomes como Raul Seixas, Renato Borghetti, Flávio Venturini, Edgar Scandurra e Hebert Vianna já fizeram parcerias com a banda;
-O nome da banda veio da “necessidade” de provocar curiosidade e denotar algo em comum entre eles. "Nenhum de nós enxerga direito; nenhum de nós rodou na escola; nenhum de nós foi para o quartel", etc. De tanto repetir ficou este o nome: NENHUM DE NÓS;
-O Theatro São Pedro, em Porto Alegre, é o lugar onde a banda se sente mais a vontade em tocar, fazendo assim, a partir de 1998, um show por ano no local;
–O último disco da banda foi lançado este ano com o nome de “Contos de Água e Fogo”.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pop Rock da Bahia

Igor Andrade (bateria), Carlos Nery (baixo), Teago (vocalista) e Léo Brandão (guitarra e teclado), acertaram na aposta de combinar seus dotes musicais e dar vida a Maglore. Prova disso é que os amigos de longa data, todos baianos apaixonados por música, alcançaram recentemente o 1º lugar nas mais tocadas no site da produtora MelodyBox.
Com influências de Mutantes, Beatles, Bob Marley, Gilberto Gil, Transmissor e Caetano Veloso, o Pop Rock dos garotos saiu da Bahia e agrada por onde passa. As composições, todas de Teago, com arranjo dos outros integrantes, são inspiradas em vivências amorosas, sendo fácil perceber e levada romântica das músicas.
De começo gravaram, ainda amadoramente, um EP* nominado “As cores do vento”. Brincando de música, perceberam, em 2010, a possibilidade de seu som alcançar e conquistar os ouvidos do público de fora da Bahia. Surge assim, no início deste ano, o primeiro CD da banda, “Veroz”.  
A banda, composta pela alegria dos músicos e canções contagiantes, mistura muito do “dendê” baiano com bossa nova e pop rock. Tal resultado pode ser conferido nas músicas “Todos os amores são iguais”, “Às vezes um clichê” e "Enquanto Sós".

Os próximos shows da banda serão em sua terra natal. Hoje em Vitória da Conquista, no Festival Suíça Bahia, onde se apresentarão com Emicida e Marcelo Jeneci, e amanhã dividirão o palco com a banda gaúcha Apanhador Só, em Salvador.
Em novembro, a Banda Maglore pousa em São Paulo, para a alegria do público dos fãs paulistanos.

Banda Maglore está no Twitter como @Maglore e no Facebook.



*EP é uma gravação em vinil ou CD que é longa demais para ser considerada um compacto (single), e muito curta para ser classificada como álbum.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sossego em forma de voz

PalcoUma mulher com voz de anjo. É essa a primeira coisa que se passa na cabeça de quem escuta a doce e suave Camila de Ávila cantar pela primeira vez. Há cinco anos na estrada, a garota transborda tranquilidade pela vida de quem a ouve.
Inspirada no som, na letra e no lirismo de Chico Buarque, Camila não deixa de lado vozes como Caetano Veloso, Lenine, Zeca Baleiro, Gil, Pedro Luís, Djavan, Caymmi, Vinícius de Morais, Arnaldo Antunes e Criolo na hora de se aprimorar.
Tocando ao lado de Fabrício Santiago no violão, Bráulio Silva como percussionista e Rai Medrado na bateria, o repertório de Camila conta com composições de seus músicos, dos artistas que lhe inspiram e nomes como O Rappa, Zeca Baleiro, Vander Lee, Paulinho Moska, Milton Nascimento e Marcelo Camêlo.
Ao contrário do que pode parecer, nada foi fácil na carreira dessa mineirinha. Camila começou a cantar como corista em 2000, em Belo Horizonte, no Centro de Formação Artística - CEFAR - do Palácio das Artes, a convite do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca. Ainda amadora, Camila, que ainda não pensava em música profissionalmente, passou a integrar o coral do maestro Márcio Miranda Pontes (atual maestro titular do Coral Lírico de Minas Gerais), enquanto cursava a faculdade. Sentindo necessidade de mais, Camila dedicou-se a música e ao curso de Produção Editorial simultaneamente. Participou de produções teatrais, como cantora, e também já sentiu na pele, algumas vezes, a responsabilidade de reger um coral.
Em 2006, Camila teve a oportunidade de mostrar seu trabalho para um público muito maior: a cantora chegou a rádio Inconfidência no quadro “Tapete Mágico”, do programa Bazar Maravilha e no programa “Conexão Minas” - na mesma rádio. Agora sim, Camila de Ávila estava decidida a se tornar uma cantora profissional. Nesse mesmo ano, Camila apresentou-se na Semana da Cultura da Celulose Nipo Brasileira – Cenibra, na cidade de Belo Oriente- Minas Gerais. Decidiu, enfim, que não pararia mais.

Cantando em bares e restaurantes na capital mineira, Camila, com o apoio de Rodrigo Salvador, um de seus compositores, gravaram uma demo e decidiram bater na porta de uma gravadora. Jairo de Lara foi quem abriu a porta. Produtor de músicos como Zizi Possi, Leila Pinheiro e Lô Borges, Jairo ajudou Camila a montar um projeto para a Lei Roanet do Ministério da Cultura que seria, por fim, aprovado oito meses mais tarde. Tempo depois, foi a Cenibra que concedeu o patrocínio para que essa encantadora voz pudesse gravar seu CD e ter seu trabalho espalhado pelo mundo.
Com o intuito de levar leveza, reflexão e paz através da música, Camila de Ávila lança seu primeiro CD, intitulado “B”, no início de 2012. Enquanto isso, suas "poesias musicadas" podem ser ouvidas também através do MySpace e do Palco.




Camila de Ávila no Twitter: @miladeavila

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Namorada Belga

A malemolência brasileira e a elegância do rock inglês são alguns dos ingredientes encontrados na mistura perfeita das músicas da Namorada Belga, banda curitibana que acaba de lançar seu primeiro clipe oficial.
Lucas Sfair (voz, violão e saxofone), Allan Falcone (Guitarra) e Edu Karas (guitarra) uniram-se ainda na faculdade, no curso de comunicação, onde descobriram uma afinidade musical ímpar que merecia ser levada adiante. Ambos tinham seu próprio repertório, com composições e arranjos próprios. Juntaram-se, começaram a compor juntos e fazer parcerias. Com a necessidade de mais músicos para complementar a estrutura do som, Eduardo Rosa (baixo) e Eduardo Veiga (bateria), chegaram para integrar a banda. Eis que surge assim, em 2008, a Namorada Belga.
Inspirados por nomes como Beatles, Los Hermanos, Paulinho Moska e Chico Buarque, assim como Brit Pop (Pop britânico), a banda tem como base para suas músicas e composições a afinidade musical, experiências vividas e o entrosamento natural entre todos. “Quando começamos uma música, não sabemos onde ela vai parar”, conta Allan.
Após participarem do Acústico Mundo Livre FM, a banda fez uma mega apresentação no Lupa Luna, onde tocou no mesmo palco que Otto, Raimundos, Tulipa Raiz, B-Negão, Teatro Mágico e as também curitibanas Locomotiva Duben, Super Color e Gentileza.  Vale lembrar que Namorada Belga foi escolhido por votação popular, via internet, onde concorreu com outras 14 bandas para subir ao palco do festival.
Sucesso em acessos no youtube, a banda, que ainda colhe os frutos do lançamento de seu primeiro cd, acaba de lançar seu primeiro clipe oficial – Guaraná -, provando assim que tem crescido e mostrado a seriedade de seu trabalho a cada aparição, explorando não só os palcos curitibanos, como também os de outras regiões do país.  

“Esperamos que as pessoas possam ficar cada vez mais perto da Namorada, ainda que ela seja Belga” brincam os músicos.

Os próximos shows da Namorada Belga serão nos dias 3, 4 e 5 de novembro, em Curitiba. Quem não tiver a oportunidade de prestigiá-los, pode acompanhar a saga da banda nos Links abaixo:


Inscreva-se no canal da Namorada Belga.
http://www.youtube.com/namoradabelga

Faça Download 

https://www.facebook.com/pages/Namorada-Belga/200910466597499?sk=app_2405167945
Siga
http://www.twitter.com/namoradabelga

Ouça
http://www.myspace.com/namoradabelga

Saiba
http://namoradabelga.com.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ópera Sertaneja


Hoje é um grande dia para uma das duplas sertanejas mais importantes da nova geração: Fernando & Sorocaba gravam seu segundo DVD acústico na Ópera de Arame, em Curitiba (PR).

A dupla, que sempre apostou em inovação, vem para quebrar tudo investindo, pela primeira vez no Brasil, numa projeção mapeada e vídeo cenário, aumentando a dimensão do projeto ainda mais, já que, para isso, profissionais de várias partes do mundo foram recrutados: Barcelona, Los Angeles, Cidade do México, e São Paulo. Vale lembrar que Fernando & Sorocaba já apostaram em outras formas de interatividade: uma grua que os deixavam a 30 metros do público e bolas de ar que os faziam, literalmente, rolar pela platéia.

O terceiro DVD da dupla deve ser lançado no início de 2012 e, além das inéditas “Pega Eu”, “A Verdade” e “Férias em Salvador”, conta também as já conhecidas e queridas pelo público “6 de Janeiro”, “Teus Segredos” e “Tô passando Mal”. Thaeme e Thiago e Inimigos da HP - artistas da F&S Produções Artísticas - e Luan Santana são os convidados para uma noite que promete ser inesquecível.

Fernando & Sorocaba estão na estrada há 5 anos e já mostraram que vieram para ficar. Com composições modernas e de linguagem cotidiana e simples - todas de autoria do próprio Sorocaba - as músicas falam de amor, paixões e relacionamentos, colocando em forma de melodia todos aqueles sentimentos que todos nós, seres humanos, já sentimos, pensamos e, por algum motivo desconhecido, não conseguimos expressar.

Esperamos que este DVD seja ainda melhor do que todos os outros!
@MusicaDaLu, assim como todos os fãs de Fernando & Sorocaba, não vêem a hora de ter este projeto em mãos!

Boa sorte aos meninos e toda a equipe!